Esta é a segunda vez que dirigimos de São Paulo a Londrina. Foram quase sete horas de viagem com muito verde para apreciar pela janela. Mas é possível fazer esta viagem “a prestações” e conhecer algumas cidades no caminho.
A cidade, fundada em 1934, tem muito verde. Especialmente ao redor das várias praças e parques municipais. Em seu “miolo” destaca-se o Lago Igapó, bem no meio da cidade em uma das áreas mais valorizadas da região.
Imigrantes britânicos que se instalaram na região na década de 1920, deram nome à cidade ao perceber que a neblina na região se assemelhava à de Londres. Até hoje a cidade mantém em sua arquitetura alguns detalhes que nos remetem à Inglaterra, como as cabines telefônicas vermelhas e algumas edificações com telhados bastante acentuados.
Londrina é uma cidade quente. No verão, as temperaturas passam dos 30 graus Celsius, mas as noites são frescas. O curto inverno é frio com temperaturas mínimas próximas aos 12 graus.
Nos hospedamos no simpático hotel Comfort Suites, da rede Atlântica Hotels, instalado em local estratégico ao lado de uma importante avenida que cruza a cidade. É convenientemente vizinho do Shopping Center Catuaí, uma caminhadinha de cerca de 10 minutos, e próximo de uma loja da Havan. Durante a semana, é bastante utilizado por viajantes de negócios. Os quartos são espaçosos e modernos. Aparentemente o hotel foi reformado há poucos anos. O restaurante oferece refeições 24 horas por dia e os preços são muito honestos. Este turista que lhes escreve certamente ficaria neste hotel em uma próxima visita. Tem uma máquina de capuccino excelente, um mimo para os hóspedes.
Londrina atrai muitos estudantes. Grande parte deles não são originalmente da cidade, mas sim dos arredores. Entre as principais universidades e instituições de ensino superior situadas no município, está a Universidade Estadual de Londrina (UEL), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Faculdade Norte Paranaense (UNINORTE), o Instituto Federal do Paraná (IFPR), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Faculdade de Tecnologia SENAI), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), a Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), a Faculdade Pitágoras.
O Museu Histórico de Londrina é um órgão suplementar da Universidade Estadual de Londrina (UEL), e está localizado no centro da cidade, ocupando o prédio da antiga estação ferroviária da cidade. O Museu de Arte de Londrina foi criado pelo decreto nº 172 em 12 de maio de 1993, data em que foi inaugurado. A exposição de inauguração exibiu a escultura A Eterna Primavera, de Auguste Rodin, e também obras dos artistas Menotti Del Pichia e Vitor Brecheret. O prédio que abriga este museu fica na região central de Londrina, na rua Sergipe, nº 640, e é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico. Foi construído em 1952 pelo arquiteto João Batista Vilanova Artigas, e era empregado anteriormente como terminal rodoviário da cidade até 1988, quando o terminal atual foi inaugurado.
O Aeroporto de Londrina é um aeroporto que teve suas origens na época do pós-guerra. A base do terminal atual foi construído na década de 1950, durante o auge do café na região. Nessa época, o aeroporto chegou a ser o terceiro mais movimentado do país, contudo, hoje ele se encontra entre os 30 mais movimentados do Brasil.
O Terminal Rodoviário de Londrina José Garcia Villar teve seu partido arquitetônico elaborado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, sofrendo algumas modificações quando da sua construção pelo prefeito de Londrina, Wilson Moreira, em 25 de junho de 1988.
Para quem gosta ainda mais da estrada, Londrina oferece muito mais. São diversas cachoeiras e parques. Algumas delas não estão bem documentadas e são difíceis de encontrar. Vou deixar aqui o link para encontrar um desses “tesouros escondidos”, a Cachoeira da Rolândia. A queda d’água em si é muito simpática mas a vista da Estrada de São Raphael enche os olhos. Excelente lugar para fazer um piquenique romântico.
Este lugar tem certamente o pôr-do-Sol perfeito.